Fonte: por Hugo Leonardo - Secretaria de Comunicação da UnB
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Alunos da UnB protestam contra reajustes salariais
Um grupo com cerca de 70 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, ocupou na tarde desta terça-feira o hall de entrada do Ministério do Trabalho, em Brasília. O protesto organizado por estudantes contesta os recentes aumentos salariais de parlamentares e critica os valores das projeções feitas para o reajuste do salário mínimo. “Começamos discutir a mobilização desde o ano passado, quando aconteceu o aumento abusivo dos parlamentares. Depois, com a quase confirmação de que o salário mínimo vai ter um aumento irrisório, a gente se animou mais para agir”, explica o estudante Vítor Guimarães, coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília. A manifestação no ministério é a quarta organizada pelo grupo. Uma carta foi publicada e distribuída pelo movimento com três reivindicações em destaque: revogação do aumento dos congressistas e de membros do executivo, aumento real do salário mínimo em 62% e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto para a educação. “Acreditamos que esse é um ano de muita luta política e de muitas reformas. Mudanças são necessárias. A população precisa ir pra rua e ocupar esses espaços justamente para ser lembrada”, defende a aluna de Direito do Centro Universitário Euro-Americano, Fernanda Saboia. Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou o reajuste a deputados federais e senadores de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil. Presidente da República e vice também passam a receber mais de R$ 26mil. O salário mínimo vigente é de R$ 540, conforme definiu medida provisória editada pelo governo federal. O valor ainda pode ser alterado de acordo com o entendimento dos parlamentares.
Fonte: por Hugo Leonardo - Secretaria de Comunicação da UnB
Valter Campanato/ABr
Fonte: por Hugo Leonardo - Secretaria de Comunicação da UnB
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